MODO FÉNIX
Hoje morro e amanhã sou um pássaro novo

Pensamento da noite

"Os Unicónios existem, mas são cinzentos e gordinhos e nós chamamos-lhes Rinocerontes"

Quando a minha mente e o corpo assumem o controlo sozinhos

Isto foi o que me aconteceu quando estava "triste, só e abandonado, gelado gelado" em casa durante tempo suficiente para o meu corpo e a minha cabeça assumirem o controlo sozinhos sem que eu pudesse fazer alguma coisa contra. Assumiram de tal forma o controlo que decidiram participar no passatempo GameXperience da Fnac Portugal. Pelo que me disseram mais tarde (depois de retomar o controlo) o passatempo consistia em "Personalizar a nova nintendo DS".




Heis o fritanço:

1.



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3.

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6.

7.

8.


Coitadinho.

Código - DONE.

"A via é um cenário fixo e simultaneamente cambiante, porque cambiantes e diversas são as situações que nela se apresentam"


isto sim é poesia.

Está aí alguém que me possa dar um abanão? sff !

Quero escrever, mas não consigo, a língua parece estar morta...não dá, não trabalha, portanto não há linguados para ninguém hoje. Mas se não consigo escrever a usar a língua então porque não usar os dedos ? Simplesmente porque pela lógica, isto, ia soar muito mal no contexto deste monologo. Epah deixa de ser parvo, usa a cabeça ... naaa também não soa mesmo nada bem.

Hoje é pra esquecer.
Estar incomodado faz-me pensar, reflectir sobre muita coisa, tentar chegar a muitas respostas. Hoje estou incomodado e penso:

Se serão incómodas todas aquelas coisas que não são uma comoda ?
Se a minha cabeça fosse um fantasma e o dia de hoje o Pacman, então o dia de hoje já ganhou, porque estou todo comido !



GAME OVER
Caminho pra felicidade?
Vive a vida em verso e o sonho em prosa.
Outra dúvida:

Se linha é sinónimo de risco, então quando dizes que alinhas queres dizer que arriscas ?
A vida até pode não ser apenas jogos, mas quem disse que não podiamos fazer dela algo melhor e jogá-los a toda a hora ?
Ya e se o saber não ocupa lugar porque é que custa tanto metê-lo na cabeça?


(isto anda a atormentar-me a lógica desde a cruel época de exames)

Festa nos Cogumelos 2010

Andei metido nos COGUMELOS e foi MUITA BOMM PA! Obrigado a todos, por tudo. Obrigado principalmente por estarem presentes na minha vida como já estão e por fazerem de mim o Pássaro que sou.


I U COLHEITA !


Nem o Super Mario é tão feliz com os cogumelos como eu fui !

Playmobil? NOT!

Falando de assuntos realmente interessantes agora que descobrimos que o novo campeão do mundo é a Espanha e que há por aí um polvo bruxo, achei que era a altura certa de vir falar sobre a minha aversão aos Playmobil.

A verdade é esta: Eu, desde que era uma pequena e irritante mas não-parva criança, nunca gostei de Playmobils!

E porquê?

Primeiro, e mais óbvio, que tudo: Os Playmobils SEMPRE foram a versão rasca, "agigantada" e desajeitada dos Legos. É que são tão monstruosos que quando por mero acaso (nunca por loucura ou insanidade própria) eu era forçado a engolir algum, acabava sempre por me aleijar e lembro-me até de desgostar da sensação... Faltava-lhes a delicadeza e leveza necessária do verdadeiro Lego, essa é a verdade!
Depois, qual seria a graça dos legos se não podessemos construir e projectar tudo aquilo que as nossas cabeças estranhas e descompensadas cospem para o mundo enquanto somos crianças? Exacto nenhuma, e isso são os playmobils. Queres construir um barco-turboX100 com asas de avião e um raio laser capaz de rebentar com qualquer coisa que se lhe atravesse à frente... e o que sai? Na melhor das hipóteses, isto se fores realmente desenvolvido intelectualmente aos 5/6 anos, consegues construir uma quinta com cavalinhos, porquinhos, galinhas e com sorte ainda tens umas cercas (vá lá, para isso comprava pinipons pah!).. agora a sério qual é a graça? será que eles, senhores que tendem a tornar a criança num bicho sensível e que acham que ainda sabem o que é brincar e portanto são donos da Playmobil, pensam que uma criança acha muito mais graça a dar de comer aos bichinhos na quinta e a lavrar a terra, do que a iniciar uma carnificina brutal em que com apenas um X100 consegue chacinar violentamente 10 bonecos duma vez? A sério qual é a graça de brincar, sem se poder arrancar as cabeças aos bonecos e desmembra-los por completo? sinceramente não entendo e prefiro nunca vir a entender.
Epah é assim, embora um bocadinho apaneleirados até os pinipons conseguiam ter alguma graça porque eram gordinhos, fofinhos e cabeçudos... Agora bonecos que foram esticados e parecem paus de virar tripas sem qualquer tipo de expressão facial, NÃO SÃO GIROS!

Os playmobil são, sem dúvida, a verdadeira e mais viva causa do agrilhoamento da criatividade infantil. OBRIGADO LEGO por tudo o que me ensinaste!

Caminhada

O nosso nome ouve-se bem alto, a música dispara e o coração acompanha aquele ritmo alucinante, os primeiros sinais da adrenalina brutal que nos espera, uns segundos à frente, começam a dar os primeiros impulsos. Estou cego e nada ouço, não vejo e nada quero ver, não ouço mas também não quero ouvir. As nossas pernas caminham sozinhas sem precisar de qualquer ordem para o fazer, o tronco embora nu deixa de sentir qualquer brisa, qualquer arrepio, os punhos estão cerrados e nós estamos aparentemente preparados para o que vem a seguir. É agora que a cabeça mergulho num turbilhão de emoções. O caminho é demasiado curto para conseguir dissipar alguma da adrenalina que agora bomba ferozmente dentro do nosso corpo adormecido sem dar tréguas ao nervosismo, o caminho deveria ser demasiado curto para não parecer tão longo, mas estende-se infinitamente. Os batimentos cardíacos ouvem-se já mais que o ambiente que nos envolve. O primeiro passo para as escadas está dado, a primeira perna e o corpo atravessam as cordas automaticamente, de uma forma tão harmoniosa que nos faz sentir que nascemos para ocupar aquele lugar. Agora estou mesmo no centro, com todas as luzes a incidirem em mim. Sabe bem esta tensão... é necessária muito longe do desconfortável. Nem sequer as cordas que me rodeiam conseguem suster esta vontade absurda lutar, a minha vontade estende-se além daquele espaço limitado, a minha vontade é megalomana e se fosse material por certo que não caberia em lugar algum. Os próximos segundos são desconcertante. Choca a vontade incontrolável do confronto violento do corpo-a-corpo com a vontade de conseguir por meros segundos concentrar-nos no que vamos fazer e no que nos dizem para fazer.. mas é impossível. As emoções estão no seu auge, a adrenalina segue à frente delas, o nervosismo esse já me abandonou há muito, mas a ansiedade é uma força crescente. As forças interiores estão quase a explodir, é preciso começar! É preciso darem liberdade à violência que nos domina, é preciso que tudo comece para que tudo acabe rapidamente, é preciso que nos deixem fazer aquilo que gostamos, é preciso que comece o combate, deixem começar estes 6 minutos só meus... por favor deixem-me ir JÁ!
O combate começa e mais uma vez a cabeça anda a roda... mais uma vez estou cego e nada ouço, não vejo e nada quero ver, não ouço mas também não quero ouvir. A desconcentração é muita, mas a vontade de ganhar acompanha-a lado a lado. O meu objectivo está bem presente: GANHAR dê por onde der. O resultado, esse só se saberá no fim quando já não houver forças pra mais, quando a respiração e energia já nos tiverem praticamente abandonado. Mas nós precisamos disto! O final dir-nos-à como nos saímos, mas o final também só chega para aqueles que praticam kickboxing com o amor e dedicação necessárias!
No fim disseram-me e disseram bem "Estar lá em cima não é para todos. Parabéns"... Mas sem dúvida nenhuma que estar lá em cima, em pleno ringue frente-a-frente com alguém que partilha connosco esta necessidade de praticar tal arte, é, repito, sem sombra de dúvidas TAMBÉM PARA MIM!


Nunca me senti tão bem...
CABEÇA EM MODO "AV"



( vazio )

Chegaste, finalmente...

Bateu à porta, numa suave pancada seca que quase passava despercebida. Mas eu já ouvia o som do toque mesmo antes dos nós dos seus dedos roçarem na porta... tinha esperado este tempo todo por aquele toque tão familiar que carregava consigo o pesado fardo da saudade. Eu sabia quem era! Tinha a certeza de quem era, a certeza do que aí vinha... e por isso sobressaltei-me, um arrepio percorreu-me a espinha, a adrenalina começou a ser bombeada de forma descontrolada por cada ramo intravenoso do meu corpo, um grito começou a crescer nos meus pulmões, a alegria começou a inundar-me o corpo e a tomar conta do meu cérebro. Agora já não era eu que o comandava mas esta corrente enérgica hilariante que me fazia andar tão rápido que quase corria para abrir a porta. Já não via nada nem ninguém à frente, tropeçando em tudo o que tinha a coragem de se atravessar no meu caminho, completamente desligado do que me envolvia, era impossível controlar-me, era ainda mais impossível concentrar-me... eu precisava de abrir a porta e saber que aquele momento não passava apenas da minha imaginação a criar um ilusão que tanto desejava... Quando cheguei junto da porta, não olhei duas vezes para a maçaneta, puxei a porta com tanta força que a corrente de ar criada trouxe-me consigo o aroma conhecido a passado e a saudade, que se misturava com um aroma de um futuro tão próximo. Olhei e ali estava ela a um metro de mim... irresistível como sempre, tão sedutora que parecia pecado não lhe resistir, mas mais uma vez não pensei duas vezes ! Como de todas as vezes atirei-me de braços abertos e o encaixe foi perfeito. Quando finalmente cai em mim, olhei-a nos olhos e apenas consegui dizer: "Férias... não sabes como senti a tua falta!".

SIM eu sou mais uma das pessoas que está oficialmente de Fériaaaas! :D

FRITAR em ódio, não é tão bom como em azeite!

Antes de mais, alguém reparou no jogo giro que fiz entre as palavras "ódio" e "óleo" ? beeem, demais miúdo... parabéns és mesmo engraçado pa!

Agora sim o que interessa. Precisava de fritar durante mais uma das longas pausas de estudo de teorias da comunicação e portanto entreguei-me ao objectivo de decidir o que queria sonhar hoje:

Hoje quero sonhar com modelos que aniquilam teorias e invadem as terras, despidas de sanidade, da comunicação! Numa guerra sem regras onde não há espaço para ambiguidades ou plurivocidades. Em que signos, símbolos e interlocutores são lançados desprotegidos para a área de combate, pintada de devastação, para serem mortos sem piedade (pois necessário é que assim seja para ser um sonho feliz) pelos heróis dos Modelos da Comunicação. Acabando com todo este sofrimento onde outrora se reinou, friamente, sob os corpos dos meus neurónios inanimados!
Depois da missão cumprida, quero viver neste novo mundo de sonho em que todas as vozes gritam gloriosas não o tradicional "VIVAAA" mas sim "PARABÉNS RAFAEL PASSASTE NO EXAME DE TEORIAS!"


Depois posso acordar e acabar de estudar tudo o que me falta porque o exame é já AMANHÃ!

A culpa é dos exames!

Voltarei a escrever aqui quando conseguir reanimar o meu cérebro, meus amigos.



(Peço desculpa por qualquer incómodo causado, mas neste momento o meu cérebro jaz em cima das teorias da comunicação)

Cérebro ? já tive um tambem...

Um dia tive um cérebro, mas isso foi antes de análise de dados!
(e foi a 31-05-2010 que o meu cérebro morreu de AD)

Acho que o meu blog está chateado comigo :x
(Ele não me diz nada, desde ontem...)

Ainda falas comigo?

Olá blog fofinho! Podemos falar um bocadinho ? A sério desculpa ultimamente não escrever muito em ti, mas ando completamente sem tempo!

Beijinho *

(Se não me responderes és feio :P )



Agora sim fritei a cabeça de vez... e a culpa é do trabalho de análise de dados!
"A vida pode ser cruel... mas tem conquilhas!"

OINC - a história do porquito !

Hoje decidi que a aula de marketing era o local ideal para escrever a história do porquinho feliz que vive num autocolante do caderno do meu amigo João Neves, e escrevi.

O Porquito:
"o porco é um bichinho feliz porque grunhe e rebola na lama.
o porco é porco mas não é porco, porque ele lava-se...só que é na lama, e por isso parece que é porco.
o porco é cor-de-rosa, mas em inglês é 'pink'. tem dois olhos e o nariz espalmado, mas é feliz, porque tem dois buracos no nariz. Também tem orelhinhas, boquinha e dentinhos.

o porco é feliz porque OINC!"

Mas como sempre houve, há e vão haver pessoas que se mostraram relutantes em compreender o mundo dos porcos , pra elas eu escrevi um pequeno texto que pode ajudar:

O Mundo dos Porcos:

O mundo dos porcos é um mundo justo, onde todos são felizes e porcos (mas porcos de nome não de outra forma). É um mundo em que reina a doce e necessária felicidade que deixa para trás toda a crueldade do nosso mundo e subjuga as injustiças como se elas não fizessem parte da sua realidade. O mundo dos porcos é cor-de-rosa como eles. É onde todos podem rebolar na lama e e grunhir de histeria saudável. é um mundo em que o amor de uns é correspondido com o amor de outros, em que a simpatia de uns é celebrada com a simpatia de outros, em que toda a pureza gera pureza. É um mundo em que tudo oinc e são felizes!

Um mundo onde os porcos só não têm asas porque não são borboletas!

FIM.
Hoje é o dia.

MARQUÊS RESERVADO

3 vezes

Três vezes ele repetiu as palavras mágicas "Primas Siamesas", e ao terceiro entoar de voz grave fez-se a magia da hilariante gargalhada-gaivota !

(Obrigado ao professor por alegrar a manhã ao pessoal)
Longe de mim ser convencido
MAS FICO GRANDA PÃO DE TRAJE !

29 de Abril OU "Um dia é capaz de mudar uma vida inteira!"

Hoje passei o dia estranhamente descontrolado, com um entusiasmo estúpido, alegre que nem um parvalhão... e agora descobri que é o dia mundial da dança! Eu nem sou muito de acreditar nestas coisas do destino, e do divino, e dos sinas, e etc... mas, assim como certamente vocês pensaram quando leram isto: esta é demasiado óbvia para para deixar dúvidas! ISTO É UM SINAAAL !


VOU SER DANÇARINO está decidido ! (agora só me falta receber um sinal que me ensine a dançar)

(nem acredito que se não fosse este dia eu ia passar ao lado de uma carreira brilhante!)
Olha lá vais trajar ?
Trajarei! Trajarei agora e trajarei para a vida !
(Não há nada como ser-se estudante académico !)

< 3

Um dia vais achar que o que escreves neste blog é parvo e não faz sentido nenhum. Quando esse dia chegar, embora saibas que ele tem toda a razão, não lhe fales para continuares a ser feliz! :D

Eu estou a falar comigo mesmo, será que é grave?
E ela disse "já não és mono!"

E foi aí que me apercebi que já não era a mesma pessoa, a mono tinha-me abandonado. A criança doente, frágil e cansada que vivia dentro de mim partira e eu não sabia para onde. O meu fígado fora abandonado sem sequer se poder despedir da sua nova ex-companheira. Sinto que a minha identidade foi abalada. E por isso... ATÉ ESTOU MALUCOOOOOO!! Voltou a carcaçada, a shisha, a mulher, a partilha... a minha vida voltou ! *.* (posso chorar?)


Já se sabe como é (o fígado) incha, desincha e passa !

Relações problemáticas...

Oh chuva eu não gosto de ti, porque é que estás sempre a dar em cima de mim ? porquêêê ?
(Há relações que não estão destinadas a resultar. Porque é que tu não entendes isso?)
Espelho meu, espelho meu... quão mono ainda serei eu?

Da pá, 01-04-2010.

O da pá está mesmo na imagem!!


(mensagem de despedida enviada para todos aqueles que tiverem a honra de o conhecer) "Caros amigos, é com tristeza que vos envio esta mensagem. Vou tentar ser directo por mais que me custe: o "da Pá" morreu. O isqueiro que 1001 chamas acendeu, que sempre nos iluminou o caminho, que sempre se mostrou disponível e incansável para queimar o que quer que fosse, deu ontem o seu último sopro inflamado e sucumbiu... deixando em nós faíscas imensas de saudade. A ele quero dizer adeus, porque afinal de contas ele não era um isqueiro, era o isqueiro, o nosso isqueiro, o isqueiro de todos. Escolhido a dedo, ironicamente nos dedos nos morreu. Vai deixar saudade, mas são as lágrimas que derramamos que justificam cada sopro seu até ao dia em que a sua vigirante chama desvaneceu."

A tristeza reflectida em palavras!

Nós (Turma B) como exemplares estudantes académicos de comunicação que somos, e ferverosos adeptos da vida boémia, da farra e sobretudo da amizade decidimos convidar a outra turma do curso (Turma A) para se juntar a nós num jantar com objectivo de fortalecer os laços da amizade. O objectivo de formarmos uma só turma, com uam só palavra "união". (pensávamos nós)

Após o convite feito pelo Deus Baco, por intermédio do seu herdeiro Fred, a turma teimava em mostrar-se relutante. E heis que decidi pôr mãos à obra e enviar um e-mail.

NOME: 26 de Março de 2010, o dia da unificação.

"Boa noite, turma A.

Tenho uma dúvida que desejo ardentemente que me possam esclarecer, vocês estão numa de ir ao jantar de unificação convocado pelo Deus Baco ou não ? Não sei se já falaram com o seu herdeiro, Frederico Abreu, ou com outra qualquer pessoa brilhante da turma B, mas eu ando aqui todo nervoso e ansioso para este jantar e já não aguento mais a espera.. já passaram o papel na aula? Já sabem quantos vão ?

Beijinhos e abraços
R.

P.S: O que acham que devo levar vestido para o jantar ? Se for possível discutam isso em turma e dêem-me a vossa opinião."

Mas após dois dias reparei tristemente que ninguém me tinha respondido ao e-mail. Então transtornado, desfeito em lágrimas, decidi dar voz à minha dor. E escrevi.

NOME: A tristeza reflectida em palavras

"Venho aqui manisfestar a minha tristeza pela vossa atitude, turma A !

Fico triste por mandar um mail em que refiro a minha brutal, quase demoniaca, vontade de realizar o jantar de unificação e alargar os meus horizontes relacionais com este novo sociogrupo que formariamos e ninguém me responder a este mesmo e-mail. Nada doi mais que a indiferença. Por certo que já todos foram crianças e passaram pela horrível e traumatizante situação de ver as vossas ambições não serem correspondidas. Se fico triste? pois fico. Se doi ? Claro que doi. Andava eu aqui, como já disse "todo nervoso e ansioso", com este evento de aprofundamento de laços académicos em que passei noites e dias a sonhar com ele, passei horas em que tudo o que via a frente eram imagens de uma festa sem fim. O auge da farra e do sentimento boémio que ardentemente adorava partilhar com vocês. Mas no final tudo se esfumou como uma breve névoa que é aniquilida pelo sopro gélido da (vossa) indiferença. Um sopro capaz de apagar a chama acesa da vontade e da necessidade, e tornar aquele "lugar" que antes era já enfeitado por um ambiente festivo e agora se tornou numa simples "sala" escura, sem lugar para alegrias, sorrisos, gargalhadas... sem lugar para nada... a não ser tiste dor que agr enche a "sala" e faz voar os balões alegres, que simbolizavam a união, para lugares onde jamais serão recuperados.

Não quero com isto que se sintam mal por ignorar um mero e-mail, mas volto a dizer "Se fico triste? pois fico. Se doi ? Claro que doi". a vida é feita por escolhas, e essas marcam-na definindo o caminho que devemos percorrer.. e tristemente foi essa vossa decisão.

Sem mais para dizer, pois até a dor já se nega a expressar, peço-vos que por favor não me voltem a apagar a chama que me ilumina o caminho para a felicidade.

Beijinhos e abraços,
R. amigo, colega e parte de um todo maravilhoso que é a brilhante turma B."


Espero que desta vez me respondam.

Mononucleose ou a doença do beijo!

Ter uma doença que se chama a doença do beijo é coisa d'homem sem dúvida, coisa de garanhão, coisa que até o Zézé Camarinha era capaz de invejar. Coisa capaz de me fazer ir pra rua todo nu e gritar como o Tarzan. Mas não há coisa mais triste do que ter a fama sem o proveito... e a verdade é que eu tenho uma doença toda ela viril e em vez de a ter apanhado que nem um verdadeiro macho, consigo a proeza de a apanhar talvez através de uma overdose de paracetamol. (isto é sem dúvida cruel)

Até o meu fígado já tem uma nova companheira!

Mononucleose a nova companheira do meu fígado.

Estou doente e tudo o que consigo concluir daqui é que até mesmo a doença me põe em destaque... até aposto que tenho fígado maior que o teu !
Cuidado, tenho mononucleose e não tenho medo de a usar!

*

Com 1 hora e 19 minutos de atraso eu desejo a todo o sexo feminino um feliz dia da mulher!

xiiiu... é segredo !

Vou-vos contar um dos meus mais escondidos e bem guardados segredos, preparem-se !
A verdade é que todos nós temos os nossos momentos mais estranhos e bizarros e o meu acontece sempre que estou doente e chama-mos um médico cá a casa. Assim que o médico toca e durante a viagem dele desde a porta de entrada do prédio até à da minha casa eu sofro de uma estranha dinâmica que me percorre todo o corpo e dá comigo em doido: Mal eu sei da presença do "senhor doutor" dá-me uma vontade de rir completamente ridícula e incontroláve!! Quando o vejo esboço um sorriso altamente estúpido que se falasse dizia "Tou a fazer esta cara só para não me escangalhar a rir na sua cara"... o que é certo é que é rara a vez em que me consigo segurar sem me começar a rir que nem um perdido, por razão nenhuma, enquanto ele me está a auscultar.. (está bem que eu ainda tento disfarçar que é tosse, mas como se disfarça uma gargalhada daquelas que até nos vêm as lágrimas aos olhos?!) Ah pois.. eu vivo este pesadelo engraçado todas as vezes que estou doente.

Mas por momentos ontem quase que o milagre aconteceu! O processo foi todo ele igual aos outros: o médico tocou eu fiquei incontrolávelmente estúpido mas assim que a porta se abriu eu pensei "Epah comporta-te lá que já és um homenzinho" e consegui ficar sério ao ponto de lhe dizer boa noite como uma pessoa normal. Estava eu radiante com esta nova meta que acabava de alcançar quando o médico decide falar. Era a voz mais engraçada que eu ouvi nestes últimos anos, o senhor médico era detentor duma forma de falar hilariante. No entanto, eu mais uma vez ,sem saber ainda hoje como, quase não vacilei e mantive a postura. Fui auscultado "inspira, expira, inspira, expira..." e mais uma vez sem vacilar! Estava-me a sentir um verdadeiro homem, já crescido responsável e acima de tudo controlado e sem parecer estúpido! O médico como é habitual estava a explicar à minha mãe o que eu tinha enquanto eu tentava acompanhar a conversa... até que... uma frase do médico soou sozinha e ecoou na minha cabeça:

"O seu filho tem febre e vejo pela cara triste da senhora que a tosse dele é irritativa!"

E foi com esta maravilhosa frase que toda a minha postura de homenzinho descambou e soltei a gargalhada interior que acumulei ao longo daqueles longos e dolorosos vinte minutos!!!


(apenas quero informar que este processo além de verídico passa-se também quando vou com pessoas desconhecidas no elevador... é um momento mesmo engraçado. Juro ! )

O meu Carnaval de Lã!

Tá bem que o Carnaval é uma época na qual é impossível escapar aos excessos
boémios... mas vá, não era preciso tanto!


(isto foi um sonho de criança tornado realidade *.* )

PERSUASÃO - a vida é cruel mas temos de a enfrentar

Sem dúvida a maior acção de persuasão alguma vez feita no ensino superior, de forma a mobilizar a mudança de horário! Nas caras dos quatro jovens pode assistir-se à dor, à tristeza, ao tédio e até um sorriso (?) fruto da crueldade da vida académica que, tristemente, deixou de ser apenas aquele mundo maravilhoso, boémio e de farra.. para começar a ser um mundo onde também tem de se estudar e ainda se tem aulas (onde é que isto já se viu???)

... isto indignou-me e portanto formei o movimento:

"Eu não tenho vida para ficar aqui até às 15h30!"

Depois de uma longa pausa vou voltar a pausar, mas desta vez vai ser no Carnaval de Torres com o fato que acabei de construir hoje com a minha irmã !
Depois meto cá umas fotos ! LOL

E Quê? AH !

Sexta-feira fui ao Ikea e para variar não gostei. Além das setas no chão e de quase nos obrigarem a andar só num sentido sinto-me sempre perdido lá dentro. No entanto, por incrível que pareça, houve uma coisa que me chamou a atenção naquela loja: até às 11h o café é de borla e além do mais já vem servido no copito e tudo!!
Mas isto não vai contra aquela que chamam a Filosofia do Ikea? Pagares por algo completamente desfeito e construi-lo de forma a que se pareça com qualquer coisa, isto tudo com apenas meia dúzia de ferramentas estranhas e um papel de apoio moral que eles chamam de "manual de instruções" e que, praticamente, o que diz é: "Olha, agora Desenmerda-te"? Eu juro que fiquei parvo quando pedi o café e pela primeira vez vi um trabalhador de lá a entregar-me algo já feito! Já me estava a imaginar a darem-me amavelmente uns paus, umas cordas, uma catana, um cartãozito com preciosos traços picotados e o tal papel de apoio moral... e assim poderia construir a minha própria jangada, viajar até ao Brasil ou quem sabe até África, andar lá à catanada nas plantações, apanhar os meus próprios grãos de café e construir a minha própria chávena de cartão para beber o meu próprio café de borla até às 11h.

Assim sim era um café do IKEA !!

Entre bixos (Isto é doentio!)

Duas Dinossauras foram à praia. Estavam as duas a ganhar uma corzinha deitadas na toalha, até que uma diz pra outra:

- Amiga, vamos à água!

- Não posso...

- Porquê?

- Oh... estou com o período.

- Faz como eu, mete uma ovelha!!



LOL (isto é tão doentio...)

O poema do Chuck... (Renovação)


A ti que eras um deus
Te deixo estas palavras complexas
Quando nasceste eras do tamanho da tua mãe
OH GRANDE RANGER DO TEXAS!

Na creche eras gozado
Só por já teres barba de Homem
Mas agora quando falas
Todos te ouvem.............................................E MORREM

Se fosses verde eras o Hulk
Se fosses spray eras Dum Dum!
Quando te vês ao espelho nada aparece
Porque Chuck Norris só há UM!

Uma filosofia de calções

(Trabalho para o Escrita Criativa: Escolher uma plavra e escrever sobre ela.)
Uma filosofia de calções

Estava eu a pensar em palavras sobre as quais pudesse escrever para tornar este trabalho realmente interessante, até que me lembrei da maravilhosa palavra: calças. Mas logo me passou esse momento de loucura e pensei que não era muito inteligente da minha parte escrever sobre ela. Aliás, porquê escrever sobre calças se posso escrever sobre algo bem mais interessante: os calções?! E assim foi, escolhi a palavra calções.

Quando se fala de calções há sempre muito mais a dizer do que quando se fala de calças. Há sempre mais a mostrar nesta palavra - nem que sejam os joelhos, as canelas ou até mesmo as meias brancas puxadas até acima. Calções é a palavra que nos veste a alegria do calor e alegremente nos destapa a perna, da coxa para baixo, sem nos fazer sentir o desconforto da nudez.

Mas a verdade é que nem tudo é um mar de rosas (ou devo dizer de calções?). Na verdade, esta é uma palavra que me dá uma certa "comichãozinha" pela sua ambiguidade. Quando pensei nela surgiram-me de imediato uma série de dúvidas, que me assaltaram a cabeça como se de uma janela aberta no meio de um bairro social se tratasse. Dúvidas que me davam a volta à cabeça, dúvidas capazes de mudarem toda a minha visão da vida e, especialmente, de virarem de cabeça para baixo a minha enciclopédia pessoal da língua portuguesa. Porque é que uma palavra tão majestosa como calções tem de ser tão dúbia?

A primeira dúvida que me surgiu foi a seguinte: Se as calças são calças, porque é que os calções são calções e não "calcinhos"? Se eles são mais pequenos que elas, então não faz sentido nenhum! E isso chateou-me. Como se não me bastasse esta enorme dúvida, de mãos dadas com ela como se de um passeio se tratasse, vinha outra igualmente constrangedora: Porque é que um par de calções é na realidade apenas um calção? Porquê, porquê, porquêêêê? Será porque uns calções têm duas pernas? Então mas uma camisola também tem duas mangas e não é um par de camisolas. Aliás, eu também tenho duas pernas e não sou um par de homens, ou pelo menos julgava que não era.

Para poder falar mais e melhor sobre os calções fui procurá-los no meu fiel dicionário da língua portuguesa, mas desiludi-me. Só lá estavam as calças! Como é que é possível? (Para a próxima procuro-os no armário, ao menos lá sei que os encontro). Mas ainda assim decidi ler o significado das calças e tirar daí as minhas próprias

conclusões. Calções – pecinha de roupinha que veste as anquinhas e, separadamente, cada uma da perninhas.

Serão os calções como a mulher? Uma criatura tão difícil de entender que só por essa simples razão me desperta uma curiosidade megalómana? Claro que não, que parvoíce! Os calções são algo bem mais complexo e, consequentemente, mais viciante por uma simples razão: ELES VÊM SEMPRE AOS PARES MEUS AMIGOS!

Nunca mais voltarei a escrever sobre calções.